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~ Eu não tenho nada para oferecer a ninguém, exceto minha própria confusão ~ J. Kerouac

domingo, 12 de agosto de 2012

Dia dos pais

Hoje todos por aí estão comemorando o dia dos pais. Se é, ou não é mais um dia voltado tão somente para o comércio, não vem ao caso...
Eu só queria escrever sobre as sensações que essa data me refresca no coração. Ontem papai estava aqui em casa, frequentamos a aula de pós juntos, mas hoje ele está lá na casa dele, em outra cidade, e longe da gente.
Li todo tipo de homenagem sendo postadas por aí! O facebook mesmo está chovendo fotos, textos, lembranças... E isso mexe e muito com o interior da gente. Pelo menos comigo mexe...


Uma das homenagens que me trouxeram lágrimas aos olhos, foi uma simples frase da minha tia dizendo que sente saudades do seu pai. E se tem algo que eu ainda não aprendi a lidar, é com os 14 anos sem meu avô. Se é difícil pra mim, fico imaginando pra ela, pro meu pai... Pros meus tios.
Quando a gente ainda morava em BH, eu me lembro da gente (Lucas e eu), ainda crianças, comprando um presentinho pro vovô, e indo passar o costumeiro domingo na casa deles. Ele um simples presente, pois não tínhamos todo esse dinheiro, nem muita condição. Mas, era como se eu tivesse dando a ele o melhor presente do mundo. Meu avô, assim como meu pai, foi referência de HOMEM na minha vida. De caráter. De amor. Sinto muito a falta dele. Amo demais meu pai. E já estou com lágrimas nos olhos outra vez...