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~ Eu não tenho nada para oferecer a ninguém, exceto minha própria confusão ~ J. Kerouac

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Total eclipse of the heart

Às vezes eu me questiono para que de fato existem os blogs. Cada um faz o que quer com o seu... Então, aguente, porque lá vem bomba!
Acho que ontem mesmo estava conversando com uma amiga sobre como usei o blog como um diário durante alguns anos da minha vida...
Parece que ainda faço isso. Estou envelhecendo, mas o escrever só por escrever não saiu de mim. Pode não ser nada digno de ser lido por outra pessoa. Mas, o hábito de colocar o que me perturba pra fora é transformador.

Catarse da Alma

Desde domingo ando triste, vivo chorando, estou arrasada. Não é culpa de ninguém eu me sentir assim! Porque se tem algo que eu aprendi, e que de fato uso com meus pacientes, é o ideal do outro. É sobre não criar expectativas. Sobre não medir a outra pessoa com seus valores.
Por isso somos únicos. Por isso há os que dizem "cada um é cada qual", e tenho dito! Aprendendo a não idealizar muito, e a viver mais o hoje, o agora...
Ser feliz, acima de tudo. Ver sentido no que for despretensioso. E perceber que pra tudo nessa vida, você precisa de acesso, de senhas, de permissão!

Uma semana agradável a todos os outros.

domingo, 12 de agosto de 2012

Dia dos pais

Hoje todos por aí estão comemorando o dia dos pais. Se é, ou não é mais um dia voltado tão somente para o comércio, não vem ao caso...
Eu só queria escrever sobre as sensações que essa data me refresca no coração. Ontem papai estava aqui em casa, frequentamos a aula de pós juntos, mas hoje ele está lá na casa dele, em outra cidade, e longe da gente.
Li todo tipo de homenagem sendo postadas por aí! O facebook mesmo está chovendo fotos, textos, lembranças... E isso mexe e muito com o interior da gente. Pelo menos comigo mexe...


Uma das homenagens que me trouxeram lágrimas aos olhos, foi uma simples frase da minha tia dizendo que sente saudades do seu pai. E se tem algo que eu ainda não aprendi a lidar, é com os 14 anos sem meu avô. Se é difícil pra mim, fico imaginando pra ela, pro meu pai... Pros meus tios.
Quando a gente ainda morava em BH, eu me lembro da gente (Lucas e eu), ainda crianças, comprando um presentinho pro vovô, e indo passar o costumeiro domingo na casa deles. Ele um simples presente, pois não tínhamos todo esse dinheiro, nem muita condição. Mas, era como se eu tivesse dando a ele o melhor presente do mundo. Meu avô, assim como meu pai, foi referência de HOMEM na minha vida. De caráter. De amor. Sinto muito a falta dele. Amo demais meu pai. E já estou com lágrimas nos olhos outra vez...

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Sem tema...

Percebi que estou há dois meses sem vir até o blog. Não escrevi mais porque estava precisando viver o real mais concretamente.
Eu parei para poder dar atenção ao que verdadeiramente me importa. Estávamos em conflitos. Ainda temos alguns. É certo que nunca seremos intocáveis.
Agora que o tempo passou, e que conseguimos olhar pras situações anteriores por outra perspectiva, podemos ver que tudo foi como vários degraus de uma escada rumo ao autoconhecimento, com escalas para mais uma dose de amadurecimento.



O bom é ter alguém que possa segurar em suas mãos, que possa secar suas lágrimas, e que possa ouvir a sua história. Andei muito preocupada. Senti um certo desalento...
Mas, agora a ordem se restabeleceu e eu dei adeus ao caos. Eu não canso de brigar, de tentar ser cada vez mais forte. E eu me orgulho por não deixar "a peteca" cair. Quer dizer... Se ela cai, eu tiro do chão rapidinho, e "bóra lá" outra vez.
Meu coração está em paz. Problemas?! Estão aí... Soluções?! Estou sempre procurando uma. Você nunca vai me ver parar. Você nunca vai me ver desistir...

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Aquela música do CPM 22

Não sei porque já há alguns dias eu estou com algumas músicas do CPM 22 tocando dentro da minha cabecinha:
Quando estou com você
Sinto meu mundo acabar,
perco meu chão sob os meus pés
Me falta o ar pra respirar
E só de pensar em te perder por um segundo,
Eu sei que isso é o fim do mundo
E já tem muito tempo que não venho até ao blog para postar algo novo. Não gosto muito de escrever para postar no blog quando estou sentindo sentimentos confusos ou tristes. Eu sei que até preciso me desfazer de algum jeito de tudo aquilo que eu acredito não estar me fazendo bem, só que nem sempre sai como a gente pensa que vai sair. E por isso eu prefiro abafar a situação. Deixar como está... Ora ou outra eu irei elaborar os acontecimentos.

"Não sei viver sem ter você..."

Pode parecer clichê de casamento bem sucedido... Mas, é a verdade, somente verdade, nada mais que a verdade. E nesse momento complicado que me vi passando, principalmente lidando com meus sentimentos e sensações, a pessoa que mais posso contar, e que mais faz diferença em tudo isso, é meu querido e amado marido.
E como nem tudo são rosas. Ele também tem os "barrancos" na vida dele. E por isso ando tão sumida, tão recolhida... Só quero estar com ele. Estar por ele... Do jeitinho que ele sempre está por mim.
Se tem jeito de aumentar, a cada dia eu AMO mais, e quero ser cuidada e cuidar dessa pessoa que eu tenho quase certeza que não merecia ter!

sábado, 21 de abril de 2012

Dialética!


É bom ter todo tipo de gente na nossa vida; e quando digo ter, quero dizer conviver. Amigos são pessoas que nos fazem experienciar diversas situações, as deles, em nós mesmos. Viajamos, passeamos, conhecemos pessoas, nos divertimos, choramos, brigamos, e arrasamos na balada. 
Tem coisa aí que eu nunca fiz na vida. Mas, vivencio em cada história a mim contada. E eu gosto de viver. Não porque preciso da experiência do Outro para me sentir viva. Mas, porque gosto de saber que em mim, o Outro encontra boa vontade para dividir sua própria vida.
Tem gente que passa pela vida da gente, e marca nossa história de distintas maneiras. Nem tudo são rosas. Nem tudo foi perfeito... Mas, é agradável quando elas retornam para dizer um 'oi!', para dividir um momento, pra saber de você e se fazer saber.
Eu gosto. De verdade, gosto muito. De graça...




domingo, 15 de abril de 2012

O pequeno barco de velas brancas

Nasci nas Minas Gerais onde não tem mar. Minas tem montanhas, matas e tem céu. É aí que me sinto em casa. [...] Lá, quem quiser navegar tem de aprender que o mar de Minas é em outro lugar. "O mar de Minas não é no mar. O mar de Minas é no céu, pro mundo olhar pra cima e navegar sem nunca ter um porto onde chegar".
Acho que é por isso que em Minas nasce tanto poeta. Poeta é quem navega nos céus. Comecei a navegar no mar de Minas quando era menino. Me deitava no capim e ficava vendo as nuvens e os urubus. Pensava poesia sem saber o que era. A Adélia diz que poesia é quando a gente olha para uma pedra e vê outra coisa. Como no famoso poema de Drummond: "No meio do caminho tinha uma pedra..." Estou certo de que essa pedra que ele via era outra coisa cujo nome ele não podia dizer. Pois eu ficava olhando para as nuvens: via navios, bichos, rostos, monstros.
Meus mestres navegadores eram os urubus. Desajeitados em terra, não conheço poeta que tenha falado deles com carinho. É romântico dizer da amada que ela se parece com uma garça branca. Mas quem diria que ela se parece com um urubu? Que eu saiba, somente a Cecília viu sua beleza: "Até os urubus são belos, no largo círculo dos dias sossegados".
Urubus voam sem bater asas. Nas alturas, apenas as inclinam ligeiramente para flutuar ao sabor do vento. Deixam-se ser levados. Flutuam ao sabor do vento. São mestres do taoísmo.



O mar de água, eu só fui ver depois que me mudei para o Rio de Janeiro. Debruçado na amurada de pedra da praia de Botafogo, ficava a ver os barcos de velas brancas levados pelo vento. Como as garças, voando no céu de Minas. O mar me fascina. Mas, como não sou do mar, sou das matas, não vou. O mar me dá medo. Mar é perigo, naufrágio.
Dorival Caymi cantou o jangadeiro que entrou no mar e a jangada voltou só. Doce morrer no mar? Talvez. Melhor morrer no mistério indecifrável do mar que morrer as mortes banais da terra seca. Mas o perigo não importa. O fascínio é maior. Somos os únicos seres que amam o perigo.
Lá está o barquinho de velas brancas, navegando no mar! Bem que ele poderia navegar só nas baías e enseadas, onde não há perigo e o mar é sempre manso. Mas, não! Deixando a solidez da terra firme, ele se aventura para sentir o vento forte enfunando as velas e o salpicar da água salgada que salta da quilha contra as ondas. "Sem nunca ter um porto onde chegar", ele navega pelo puro prazer de entrar no mar.
[...] A vida é assim: somos pequenos barcos de velas brancas no mar desconhecido. Os remos são inúteis. A força dos elementos é maior que a nossa. Gosto de ver os urubus voando nos prenúncios de tempestade. Eles não lutam contra o vento. Flutuam, deixam-se levar. 
A sabedoria dos barcos a vela é a mesma sabedoria dos urubus. Brincar com o vento e a onda, vela e leme, e deixar-se ser levado. A sabedoria suprema.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Cansei;

Tem hora que minha paciência se estingue. Eu tentei... Estou sendo persistente e já faz algum tempo. Tem assunto que a gente não fica falando pra todo mundo. Só pra quem confia de mais. Só pra quem gosta. Às vezes, só pra quem ama.
Esse assunto da minha vida eu sequer levei até a terapia. Tinha motivos pra levar. Mas, não levei. Minha cabeça dói. Meu corpo simplesmente responde da maneira que ele quer. E eu estou de saco cheio. Na verdade, abri mão. Cansei! 


Às vezes me acho velha de mais. É certo que o relógio está correndo, e que não estamos ficando mais novos a cada dia. Só que alguma coisa de muita errada está acontecendo dentro de mim. E não posso parar pra pensar em nada disso. Um minuto olhando pra dentro, e meus olhos querem derramar essa angústia, ou sei lá, esse afeto incondicionado. 
Tenho vontade de deixar tudo pra lá. Desistir mesmo. E só seguir os dias, vivendo como tiver que ser. Não é que eu tenha perdido a fé. Pois não é isso, nem passa perto disso. É algo mais como preguiça de sonhar, de querer escrever minha história. Estou mais pra deixar acontecer e ver no que vai dar. Sem mais...

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Descontraíndo;

Pude perceber que não estou em crise com quem sou, ou com quem estou sendo nos últimos dias. Acaba que quando a gente enche nossa mente de coisas mais importantes do que só ficar se lamuriando pelos cantos, as coisas começam a fluir melhor! Mesmo porque vira e mexe me vejo em diversas dimensões. E experienciar um pouco de cada coisa, me faz dar um tempo dessa bobageira toda que insiste em cutucar meus pensamentos.


Sair com velhas amigas (e não amigas velhas - hahhahaha) está me fazendo um bem danado. É muito bom só conversar, só continuar a viver, e com gente que já sabe como você é. Adorei a última semana, e porque não exercitar mais essa atividade?
Com textos, tarefas, fóruns e horas em sala de aula dessas duas pós graduação que me meti, estou sinceramente cada vez mais apaixonada por estudar. E não consigo me imaginar longe dessa via múltipla que é o aprender. Pareço ter uma sede insaciável...
E aí, me pego perdidamente desesperada por ler todos os livros que tem nessa casa, e não são poucos. Tenho lido um livro a cada uma semana, no máximo uma semana e meia... Daqui a pouco vai dar pane no cabeção...

Mas, estou mais tranquila. E acho que isso, é o que anda contando pra mim no momento.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Problemas comigo mesma?

O que supostamente é um bom texto para se ler? O que realmente seria algo interessante para escrever aqui, e que prenderia qualquer outro alguém até a última palavra, se importando mesmo com o que está sendo dito?
Me deparei com minhas próprias palavras. Com meus sentimentos... Com o que eu transpareço ser. Me deparei com meus títulos, e quis entender... Qual é o problema comigo? Que tipo de problema eu tenho comigo mesma?


Hoje eu me lembrei que tenho certas crises com idade. Que me acho velha ora pra isso, ora praquilo. Humm... Qual o problema comigo? Estou envelhecendo. Estou 'crescendo'. Simplesmente seguindo o fluxo. Nunca imaginei que teria problema em lidar com quem sou, e em quem estou me tornando.

Fui inserida há alguns anos em meio a pessoas mais novas do que eu. Conheci, namorei, noivei, casei e escrevo a história da minha vida com alguém mais novo do que eu. Sou a filha mais velha. De repente parece que eu sou mais velha que todo mundo. E que estou lutando contra o relógio.
Todos os carnavais eu saio para acampar com o pessoal da igreja. Às vezes vamos pra Argentina, às vezes pra uma cidade vizinha. As últimas vezes, limitamos a acampar na cidade dos meus pais. Pude perceber que não me encaixava mais ali. Eu olhava para os lados, e não conseguia me sentir à vontade. Não era a mesma coisa...
Quase todos nós casamos e seguimos a nossa vida. Não tinha mais nenhum dos meus contemporâneos naquele lugar. Nenhum dos meus amigos estavam acampando. Me senti perdidamente deslocada. Acreditem ou não, eu nem consegui dormir uma noite na barraca. Bem cedo, peguei meu carro e minhas coisas, juntei o marido, e fomos dormir na casa do papai.

Eu não quero viver como se a ampulheta estivesse virada, caindo os últimos grãos de areia. Eu sei que é bom estar vivo. E quem conta idade, é porque está contando vida. Não é medo de morrer, ou de envelhecer de fato. É só insegurança de não dar tempo de fazer tudo que quero, tudo o que preciso, o que sinto.


terça-feira, 20 de março de 2012

Motivos de ser assim

Eu sinceramente estou tentando manter uma rotina organizada de vida adulta pseudo intelectual neste ano de 2012. Mas, é tão complicado...
Como recém formada, entrei em desespero quando percebi que não tinha o que fazer à noite, enquanto meu marido está em seu próprio martírio chamado graduação.
Ok! Desempregada, não tenho/teria a mínima condição de "bancar" uma pós. Só que não sei, e não consigo ficar sem estudar. Sem fazer nada. Fica aquele sentimento cobrando. 'Tá errado ficar a noite toda no sofá vidrada no AXN'... 'Você precisa encontrar algo útil pra fazer durante suas noites'... E tal. Cobrança minha mesmo! Aquelas coisas que a gente sente dentro da gente, e reflete fora.
Recebi uma ligação 2 ou 3 dias depois da minha colação me oferecendo um desconto de 30% nas Pós oferecidas pela faculdade onde me formei. Me interessei em algo que me capacitará a dar aulas no ensino superior. Me agrada a ideia. Adoro ensinar. Sério, a ideia me fascinou. E papai entrou no "barco" comigo. E ainda vai pagar! Já comecei a ficar mais aliviada.
Só que não bastava, né?! Todos os sábados do ano ocupados. Beleza. Mas não foi suficiente para aquietar o meu "bichinho" interno.
Me interessei por outra pós graduação, à distância. E embarquei nessa ideia. Consegui um estágio remunerado tão somente para pagar os gastos que terei. Assim, posso ter meu tempo livre para estudar, e não cansar por ter trabalhado 8h ou mais em um emprego que não é na minha área, e que não me liberaria aos sábados para a primeira pós...


Mas, qual o motivo para essa explicação toda?? Eu venho tentado manter meus estudos em dia. Toda noite eu me sento com meu material, e dedico o meu tempo, e minha preciosa concentração aos meus textos. Só que sou aquele tipo de gente que ODEIA barulho. Se isso é uma patologia? Não cheguei a levar o assunto à terapia. Tudo me incomoda. O barulho da caixa d'água enchendo, sim... Me atrapalha. As 3 crianças que moram nas outras casas correndo, gritando e andando de bicicleta? Me dá vontade de arrancar meu útero. Como odeio o barulho que fazem logo no meu horário de estudar. E essa música de hoje em dia?? Caramba!
Minha patologia de fato é ser chata. Sou insuportável. E ando desgostando de viver nesse lugar, simplesmente por não suportar o conviver com meus queridos vizinhos. Detalhe que o marido e eu AMAMOS a casa, o bairro, a localização, tudo!
Espero encontrar uma forma de não enlouquecer, e de não me indispor fisicamente ou verbalmente com os vizinhos. Como costumamos ser civilizados, não fazer barulho, não tocar músicas altas, não gritar (o que os outros 3 casais das outras 3 casas definitivamente não ligam de fazer), não brigar... Sei lá! Só gostaria de receber um pouco em troca. Um pouco de respeito... 
E não ser observada por uma criança de 4 anos pelo lado de fora da janela do meu quarto... Como agora!


PS: Parabéns pra quem é blogueiro, visto que é "nosso" dia! Agradeço de verdade aos blogs, pois sem viver essa loucura toda, eu jamais teria conhecido o Daykerson (ou Deiquerson - hehehee), meu marido, meu parceiro, meu amigo, meu porto seguro!!!

quinta-feira, 15 de março de 2012

Confusões por ser 'eu'

Estou vivendo uma época onde não entendo bem o que está acontecendo com a minha vida. Se eu for olhar tudo o que acontece no meu dia-a-dia, está tudo ótimo. Tenho uma relação perfeita com minha família e com meu marido. Tive 'saco' suficiente para aguentar terminar uma outra faculdade que comecei, com duração de 5 anos! Tenho um lar, uma casa pra viver. Adoro nosso cantinho! Não nos falta alimentação, não nos falta roupas...
Tenho tudo em minha vida que posso querer e/ou precisar. Sim, eu deveria estar feliz! Deveria me sentir realizada e reluzente. Mas, sabe-se lá o porque, não é assim que ando me sentindo. Não estou deprimida, nem nada. Só sinto que algumas coisas que quero, eu não estou conseguindo fazer. E isso é mais relacionado ao problema com frustração, do que qualquer tipo de depressão.
Sou altamente negativa em relação à frustração! ODEIO que as coisas que planejo, deem errado. Claro, ninguém gosta! Só que sinto um algo tão ruim, uma incapacidade, uma vontade de ir "lá", quebrar tudo, e fazer acontecer!!!!




Ainda existe muita coisa em minha vida, que vejo que preciso colocar nos eixos. Tem muita coisa interior que precisa ser re-organizada! Preciso perceber onde está machucando de fato, para trabalhar nisso! E é sério... Eu quero trabalhar nisso!! Se tem algo que não sei fazer nessa vida, é desistir. Eu vou até o fim! (menos os seriados que AMO e foram cancelados... aí, já é uma outra história!)




Ah, tem promoção lá no blog Cereja Rocks, e eu vou participar, por que né?! 


quinta-feira, 1 de março de 2012

Quando tudo...

Faz alguns dias que estou ensaiando palavras para postar no blog. Que eu perdi o ritmo, isso é óbvio. Coisa de 5 anos atrás, eu postava dia sim, dia não. E olhe lá... Acho que sempre tinha algo acontecendo na minha vida, só pode. Porque como arranjava tanto motivo para escrever?!
Lembro-me que vivia um romancezinho de fim de adolescência que se estendeu pros primeiros anos da vida jovem adulta. Então essa história rendia muitos posts.
Depois a gente cresce, e não é fisicamente. A vida automaticamente fica mais corrida. Você precisa trabalhar, você precisa cuidar de casa, dar atenção ao marido e desfrutar de sua companhia, estudar, reservar tempo para a família, sair com os amigos e renovar os votos que nos unem... Acho que por isso não tenho mais tanta vontade de ficar parada, horas, lendo blogs, comentando atentamente cada post lido, e arrumando e planejando o meu próprio. Eu ainda gosto muito, e quando paro para ler outros blogs, quero sempre ser muito educada, respeitando o autor, lendo e comentando como a pessoa merece. Só acho que não gastaria mais tanto da minha vida nisso, como gastei durante uns 6 anos da minha vida.
Por causa dos blogs conheci pessoas maravilhosas. Constituí família com uma dessas pessoas. Com outras duas desenvolvi um laço de amizade que parece inabalável... Sou grata pelas facilidades da vida moderna. Já perdi o amor e companhia de gente super importante e que convivia comigo todos os dias. Gente que eu pensava ser eterna em minha vida. Mas, quando você se importa muito, e essa importância sua parece ser e ter motivos errados para a outra pessoa, essa sua amizade não é, não pode ser aquilo tudo que você acreditava, vocês acreditavam!
Esse post era pra ser sobre outra coisa. O assunto ainda está na minha mente, querendo sair. Mas, não vai ser agora. Nem hoje!

Eu só quero continuar escrevendo quando tiver o que falar. Poder visitar outras pessoas, desfrutar de suas aventuras diárias. Parece que terei uma ligação eterna com esse meio de expressão pessoal.
Amém.


Quando li "Os homens que não amavam as mulheres", era mais ou menos assim que eu imaginava tudo...

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Um olhar quase parado, mirando meu futuro

A verdade é que estou vivendo dias estranhos. O ano recentemente começou... E fico imaginando o que farei do ano de 2012. E não, eu não acredito em profecias de fim do mundo. Não nessas.
Já contei que sou Psicóloga?! Pois é. Posso exercer a profissão... Segundo o que me contaram ali na colação de grau no dia 08/02/2012. E no dia 11/02, celebramos juntamente com amigos e família, essa conquista.
Claro, tudo que queremos é estudar e terminar o curso que escolhemos, e julgamos como "aquilo que queremos fazer da vida". É mais ou menos algo assim. Só que o que mais preocupa no momento, é o que eu quero fazer com isso tudo.





ADORO Psicologia, e sei que posso fazer muito por pessoas com o que aprendi, com o que sei, e com o que vou aprendendo com minhas futuras especializações e vivência com pacientes e amigos/colegas de trabalho.
Em minha mente, ainda não vejo um consultório. Não me vejo "agora" clinicando. Mas, a ideia não é mais pesada para mim, como um dia foi. Eu nunca tive pretensões em ser Psicóloga Clínica, apesar de amar a área. De adorar fazer terapia, e de atender pacientes/clientes. 
É só que me vejo fazendo outro tipo de coisa. Eu sempre soube dos caminhos que a Psicologia nos possibilita. Nunca fiquei presa a uma visão simplista... NÃO que a clínica o seja, longe disso. Eu só quero mais.
E eu gosto daquilo que é diferente, e que pra mim, seja o mais desafiador, complicado, sofrível possível. Se for muito fácil, ou se eu me acostumar logo, posso perder o interesse. E eu gosto de coisas que me desafiem.
Só me façam um favor... NÃO me analisem. Não tentem interpretar as divagações de uma recém psicóloga. Eu quero aprender com meus erros, com minhas decepções, e acima de tudo, com as minhas conquistas, e sucesso naquilo que eu "escolher" fazer, ou for escolhida!
Tenho muita fé que sou capaz daquilo que a vida trouxer à meu caminho. Quero poder olhar pra trás, e saber que as escolhas foram acertadas. Que o curso, vai fazer diferença, e não só em minha vida.
Quero mesmo exercer a empatia que sinto em mim, todos os dias da minha vida. E que assim seja!