Minha foto
Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
~ Eu não tenho nada para oferecer a ninguém, exceto minha própria confusão ~ J. Kerouac

quinta-feira, 1 de março de 2012

Quando tudo...

Faz alguns dias que estou ensaiando palavras para postar no blog. Que eu perdi o ritmo, isso é óbvio. Coisa de 5 anos atrás, eu postava dia sim, dia não. E olhe lá... Acho que sempre tinha algo acontecendo na minha vida, só pode. Porque como arranjava tanto motivo para escrever?!
Lembro-me que vivia um romancezinho de fim de adolescência que se estendeu pros primeiros anos da vida jovem adulta. Então essa história rendia muitos posts.
Depois a gente cresce, e não é fisicamente. A vida automaticamente fica mais corrida. Você precisa trabalhar, você precisa cuidar de casa, dar atenção ao marido e desfrutar de sua companhia, estudar, reservar tempo para a família, sair com os amigos e renovar os votos que nos unem... Acho que por isso não tenho mais tanta vontade de ficar parada, horas, lendo blogs, comentando atentamente cada post lido, e arrumando e planejando o meu próprio. Eu ainda gosto muito, e quando paro para ler outros blogs, quero sempre ser muito educada, respeitando o autor, lendo e comentando como a pessoa merece. Só acho que não gastaria mais tanto da minha vida nisso, como gastei durante uns 6 anos da minha vida.
Por causa dos blogs conheci pessoas maravilhosas. Constituí família com uma dessas pessoas. Com outras duas desenvolvi um laço de amizade que parece inabalável... Sou grata pelas facilidades da vida moderna. Já perdi o amor e companhia de gente super importante e que convivia comigo todos os dias. Gente que eu pensava ser eterna em minha vida. Mas, quando você se importa muito, e essa importância sua parece ser e ter motivos errados para a outra pessoa, essa sua amizade não é, não pode ser aquilo tudo que você acreditava, vocês acreditavam!
Esse post era pra ser sobre outra coisa. O assunto ainda está na minha mente, querendo sair. Mas, não vai ser agora. Nem hoje!

Eu só quero continuar escrevendo quando tiver o que falar. Poder visitar outras pessoas, desfrutar de suas aventuras diárias. Parece que terei uma ligação eterna com esse meio de expressão pessoal.
Amém.


Quando li "Os homens que não amavam as mulheres", era mais ou menos assim que eu imaginava tudo...

3 comentários:

  1. Carol, ao mesmo tempo que diminui o tempo para escrever, a qualidade melhora muito! Talvez seja essa obrigação de filtrar os assuntos, falar sobre o que realmente é importante! Abração!

    ResponderExcluir
  2. Carol, concordo com o comentário acima!!^^

    Mas nem fale, no mundo da blogosfera o que mais gostoso é a amizade que a gnt constrói^^

    beijão ;*

    Taa L.

    ResponderExcluir
  3. É, pelo visto eu ainda nem cheguei nessa fase de deixar o mundo blogueiro pra construir minha família, dar atenção a outros assuntos da vida porque na verdade o blog é um dos maiores prazeres que tenho. Talvez quando eu crescer (não de tamanho, rs) eu tenha que sacrificar o meu refúgio, mas espero e torço que não. Tenho 24 anos e confesso que ser blogueira literária é uma das minhas maiores paixões. Como você, conheci pessoas especiais e amizades que são inabaláveis também! E agradeço por você ter sido uma dessas pessoas que a gente conhece e vale a pena se agarrar, sabe? Grudar e não soltar mais, por mais que a distância e o tempo atrapalhe a comunicação diária!

    Um grande beijo no seu s2 flor! ;*

    ResponderExcluir

É sempre bom saber que tem alguém interessado em ler as palavras que uma hora ou outra, saem da minha cabeça e acabam aqui.
Seu comentário é muito bem-vindo. De verdade!