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~ Eu não tenho nada para oferecer a ninguém, exceto minha própria confusão ~ J. Kerouac

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A estranha aNormalidade


 A solidão pode ser considerada uma epidemia? Existem tantas teorias e tanto pensar sobre o assunto, que de certa forma temos esse conceito meio que pré-concebido. Segundo Márcia Tiburi, geralmente o indivíduo humano é quem paga o preço, pois é dele quem se “extirpa a capacidade de pensar sobre sua própria vida”.
Quem conhece o paradoxo de Bacamarte? Ele fala que “o anormal é normal, o normal é anormal”. Hoje posso dizer, como uma quase psicóloga (e não só por isso), que é óbvio que não existe esse tão buscado padrão de normalidade.
Lembro-me que anos atrás, essas doenças da psique humana não estavam tão em voga. Hoje os grandes males do século se baseiam em doenças de ordem psicológica.
E estamos sempre correndo atrás de alcançar esse patamar de ser humano normal. Existem muitos rótulos e crenças que taxam o que é normal, e o que é anormal. Se formos parar pra pensar, quem é que foi o sobre normal capaz de ditar as regras corretas, para seguirmos como padrão?



O psicólogo é aquele profissional que aprende a lidar com diversas maneiras de SER, de PENSAR e de AGIR, diferente daquelas que ele trouxe arraigadas da sua história de vida. É trabalhando com aceitação e com empatia, que eu aprendi a amar cada vez mais o outro. É lidando com conteúdos internos alheios, que eu aprendi cada vez mais a respeitar o próximo.
Acredito, depois de 5 anos de curso, 3 anos de terapia, alguns pacientes atendidos, e muitas supervisões com críticas construtivas (e outras nem tanto), eu posso dizer que sou uma pessoa melhor hoje. Orgulho-me de ainda me considerar um ser em formação, que tem prazer em aprender.

2 comentários:

  1. nos nos acostumamos a solidão temporaria... não eterna... não para pessoas que vivem na cidade grande... solidão pode e é um estado de espírito...
    =x
    beijos
    bom domingo

    http://thislovebug.net/macchiato

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É sempre bom saber que tem alguém interessado em ler as palavras que uma hora ou outra, saem da minha cabeça e acabam aqui.
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