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~ Eu não tenho nada para oferecer a ninguém, exceto minha própria confusão ~ J. Kerouac

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O que me define?


Eu estava pensando em como, quando a gente lê ou convive muito com algo, aquilo passa a ser verdade em nossas vidas. Uhum, isso mesmo! Deixo-me levar por qualquer coisa? Não foi isso que eu disse. E quem me conhece, sabe que não. Não sou influenciável, às vezes tendo até ao contrário... Tenho prazer em ser do contra. Mas, não por birra. Acho que é mais porque caminho em sentido contrário ao o da humanidade.
Não gosto de rótulos. Não gosto nada de títulos... E é de forma geral. Não gosto de discriminação. Mas, tá... Você deve estar se perguntando: E daí? Eu também não gosto. Mas, isso faz parte da minha personalidade. Sempre fui aquela que tentava ser amiga de todo mundo. Que na sala de aula, quando tínhamos tempo de sobra, ia lá conversar com aquele pessoal que vinham de áreas rurais, se vestiam a rigor (como se estivessem indo para um rodeio), e era alvo das mais trágicas ou cômicas brincadeiras dos colegas.
Não sei se larguei a Engenharia no quarto ano e fui fazer Psicologia, porque gosto do diferente (principalmente porque não comungo com essas teorias do Inconsciente, galera!). Isso tudo me arrebata, me fascina. Gosto daquilo que não entendo. Claro!! Engenharia eu entendia pouca coisa também... =) Mas, digo isso em relação aquilo que não tem uma resposta exata. Sempre fui “das exatas” em todo e qualquer teste vocacional. E hoje, me descubro mais Psicóloga do que gente!! Se é que me entendem.
Voltando ao assunto há muito perdido, só andei pensando em como algo na minha vida tem me marcado e me feito refletir... Se eu tenho vontade de entrar em uma briga, e sair toda arranhada, roxa ou quebrada? Não é bem isso o que quero dizer. Mas, sim... Eu não quero morrer sem cicatrizes. Eu não quero passar por “aqui” e não ter feito nada, não ter vivido nada, não ter, principalmente, sentido nada! Quero ter cicatrizes, quero sim errar, quebrar a cara, aprender, viver, e sobretudo, sentir! Quero saber o gosto nunca sentido, o medo ou o susto nunca vivido. Quero desafiar algumas regras, aquelas que de certa forma podem ser quebradas. É mais ou menos por aí.
Sim, eu sei... Tenho 27 anos. Quero engravidar, ter filhos... Quero construir uma família com meu marido. Mas, ainda... Quero saber bem o que estou fazendo com a minha vida, e o que está acontecendo ao meu redor.



Nunca fui daquele estilo “menininha”, meiga, romântica ou sonhadora. Sem discriminação. Só estou falando de mim. Manual de vida: “Fight Club”. Atire a primeira pedra. Quando cansar, assista “Cobra”. Também podemos fazer uma maratona “Rocky” - TODOS. Tudo original, aqui, nos meus DVDs preferidos!! É só chegar.


Ah, lendo os comentários, preciso concordar... Sim, Carol. Acho que isso deve ser um tipo de crise da nossa idade atual. XD

6 comentários:

  1. ''Quero saber o gosto nunca sentido, o medo ou o susto nunca vivido. Quero desafiar algumas regras, aquelas que de certa forma podem ser quebradas. É mais ou menos por aí.'' Estamos juntas nessa.
    Eu quero muito fazer muitas coisas, mas eu só tenho 14 anos. Muita coisa pra viver ainda D:

    Gostei muito do seu blog, muito mesmo, estou seguindo! (:

    Beijos, Káh.
    http://queridaramone.blogspot.com

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  2. rss que legal! nem fale em melissas, quero muuitas além daquelas =P


    adorei o texto floor!!!

    estou para fazer um sorteio nesses dias ae, se curtir participa la =)

    beijoooss

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  3. Oi Carol, que bom que você decidiu voltar a escrever! Acredito que não pode existir coisa melhor nesse processo de autoconhecimento. Escrevo pra mim mesma desde criança, tenho ainda meus diários, tenho o Retrato pra me lembrar o meu lado bonito, que se esconde atrás da minha fortaleza cinza e fria nessa vida real, e um outro mais real, que ninguém pode ler. É nele que eu jogo as angústias e as lágrimas, onde me perco e me reconheço nas palavras.

    Li os últimos posts, me vi em algumas palavras. Eu gosto dessa mistura, desse acrescentar positivo que algumas coisas nos trazem. Mas confesso que também sinto uma angústia quando começo a não me reconhecer.

    Foi minha primeira visita e pretendo voltar mais vezes. Obrigada pela contribuição lá no Blog!

    Um beijo

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  4. Poxa, mais o tempo para rápido. E os pais e a falta de alguns nºs por exemplo: 4 anos a mais da minha idade, atrapalham alguns pequenos sonhos. Mas tudo que eu tenho que fazer, e posso fazer, faço agora. Porque eu quero ter muitas histórias para contar o futuro *-*

    Obrigada pelo seu comentário lá no QR ^^

    Beijos querida (;

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  5. Oiee...começou o sorteio de uma almofada da Imaginarium!!! se curtir participa aqui =)

    bjO ^^

    http://www.cerejarocks.com//search/label/Sorteio?&max-results=7

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  6. É amore, também sou destas que não curte rótulos, mas vivo rotulando coisas, pois você bem sabe como sou seletiva nas coisas da vida. Mas não despreo por preconceito. Não. Sempre vou lá e conheço pra poder dar minha própria opinião.
    Acredito que você está bem certa nesse seu jeitinho de viver. E ser.
    (L)

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É sempre bom saber que tem alguém interessado em ler as palavras que uma hora ou outra, saem da minha cabeça e acabam aqui.
Seu comentário é muito bem-vindo. De verdade!